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Ensino a distância: como nos adaptarmos em meio à pandemia de coronavírus?

Olá, queridos professores, alunos e leitores,

A pandemia do novo coronavírus, causador da COVID-19, trouxe novos desafios para todas as pessoas, principalmente para quem mora em grandes centros urbanos, como São Paulo.

Além disso, nós professores teremos agora que nos adaptar à realidade do ensino a distância para que nossos alunos não se prejudiquem com a perda do conteúdo. Pensando nisso, hoje trago algumas dicas para você, professor, usar em suas aulas e tarefas passadas a distância aos alunos.

Vamos conferir?

Primeiro, é muito importante que mesmo a distância os alunos se sintam confortáveis e confiantes em estudar pelas aulas online. Apesar de não ser presencial, o aluno (incentivado pelos pais/responsáveis) deve saber que a aula a distância é tão importante quanto uma aula na escola. A intenção não é passar férias, a suspensão é apenas das aulas presenciais e não das aulas em si.  

Busque fazer da sua aula/atividade online um roteiro, como se estivesse em sala de aula: relembrando os assuntos da aula passada, fazendo uma introdução do conteúdo da aula atual, passando uma atividade de fixação do conteúdo e fazendo uma conclusão sobre a aula. Esse roteiro ajuda o aluno a se situar e facilita seu estudo. 

Sempre que possível coloque vídeos, notícias e links para sites confiáveis que também agreguem conteúdo à aula. Aproveite que os alunos estarão em casa e dê dicas de filmes e livros.

Especifique de maneira clara quais são as atividades que devem ser realizadas em cada aula: leia, copie, resolva (no caderno, em folha separada, no site, para dia tal…), assim os alunos não ficam “perdidos” ao ter acesso ao material didático e cumprirão com suas tarefas.

Incentive que os alunos tenham um lugar próprio para estudo: arejado, iluminado, silencioso e sem distrações. Além disso, também é importante que os alunos tenham apoio dos pais/responsáveis durante, principalmente, a execução das lições.

Cabe aos pais estabelecer uma rotina de estudos: quantas horas por dia, em qual período do dia, checar a execução das atividades, etc.

Essas são apenas algumas dicas, vale a pena você conversar com seu coordenador/diretor para que suas atividades e aulas propostas estejam alinhadas com a escola. 

Por fim, vale lembrar que essa é uma nova fase, cheia de desafios, a qual estamos nos adaptando. Espero que essas dicas ajudem você, professor! E se tiver outras dicas e se tiver dúvidas, deixe nos comentários.

Até a próxima!

Professora Nathália

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Fonte da imagem: Adobe Creative Cloud

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Extração de DNA de tomate – a prática

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Na semana retrasada fiz uma aula prática bem interessante com meus alunos do 9° ano do EFII: extração de DNA de tomate. É uma aula simples, porém muito bacana, já que os alunos podem observar como realmente é o material genético fora da célula.

Para fazer essa prática com seus alunos, você precisa de:

  • tomates bem maduros (geralmente utilizo 1/2 tomate por extração);
  • faca para cortar o tomate;
  • saquinho plástico (de legumes ou ziploc);
  • 1 colher de sopa de detergente (para 1 extração);
  • 1 colher de chá de sal de cozinha (para 1 extração);
  • 70 mL de água morna (para 1 extração);
  • álcool 92% gelado, deixado no freezer até o momento de usá-lo (aproximadamente 50 mL para 1 extração);
  • 2 copos ou béquer;
  • 1 filtro de café ou peneira;
  • 1 tubo de ensaio;
  • palitos de madeira ou colher de sopa.

Agora, acompanhe abaixo o roteiro para extração de DNA:

1) Corte o tomate em partes, coloque no saco plástico e amasse o material com as mãos até obter uma pasta praticamente homogênea.

2) Em um copo coloque 70 mL de água morna, 1 colher de sopa de detergente e 1 colher de chá de sal de cozinha. Mexa bem, mas não deixe formar espuma.

3) Adicione essa mistura ao saco plástico com o tomate e continue amassando o material com as mãos até ficar uma mistura mais homogênea. Aguarde 30 minutos.

4) Coloque uma peneira ou o filtro de papel em um copo e peneire a mistura do tomate com o líquido.

5) Adicione aproximadamente 2 dedos da mistura filtrada (somente o líquido) em um copo limpo ou em um tubo de ensaio e delicadamente coloque o dobro do volume da mistura (4 dedos) de álcool gelado. Misture delicadamente e aguarde 3 – 5 minutos.

6) Você verá uma massa branca, aglomerada, se formar na mistura. Essa massa é formada pelas moléculas de DNA do tomate aglomeradas.

Veja algumas fotos abaixo (tiradas por mim e publicadas na página do colégio Primo Tapia):

Coloco abaixo também um roteiro com questões para avaliar os alunos:

  1. Onde se localiza o DNA na célula do tomate?
  2. Por que é necessário amassar o tomate?
  3. Qual é a função do detergente e do sal?
  4. Qual é o papel do álcool?
  5. Por que você não pode ver a dupla hélice do DNA extraído?
  6. Por que vemos o DNA esbranquiçado?
  7. Quais foram os passos realizados para a extração de DNA?
  8. Faça um desenho que mostre o resultado do experimento feito.

Já fiz essa aula em várias ocasiões e os alunos adoram! O DNA é uma molécula muito importante, o que leva os alunos a pensarem que seja “inacessível”, assim eles ficam surpresos quando podem, finalmente, ver com seus próprios olhos o DNA.

Espero que façam essa aula com seus alunos!

Até a próxima,

Professora Nathália

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Como imprimir e montar um jogo da memória conceitual

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje tem dica de como fazer um jogo da memória com conceitos e desenhos aqui no blog. Apesar de parecer difícil, aqui você tem acesso ao material já pronto para imprimir, montar e usar em sala de aula. Vem conhecer!

Todos nós que somos professores de ciências sabemos como existem alguns conteúdos que envolvem termos difíceis dos alunos entenderem: fotossíntese, produtor, eucarionte, amensalismo, alelo, etc. Infelizmente, muitos desses conceitos os alunos precisam realmente memorizar, se não eles terão dificuldades na matéria. E que tal ajudar na memorização desses termos montando um jogo da memória conceitual? Essa é a dica do post de hoje.

Antes de tudo, vale a pena lembrar que o jogo da memória aqui proposto envolve associar um termo/conceito a uma ilustração, ou seja, o aluno deverá pensar no que significa uma palavra e na ilustração dela. Além de ser divertido e lúdico, essa atividade irá servir para revisar conceitos também.

O modelo que coloco para você no post, está pronto para ser impresso e montado e, o mais legal, você poderá reutilizá-lo em diversos conteúdos, pois para escrever e desenhar você utiliza uma caneta de CD e depois basta utilizar álcool para apagar e usar os cartões novamente.

Se você quiser já montar o jogo da memória é só completar os cartões, como nas instruções do arquivo, imprimir e usar.

Veja o exemplo da imagem abaixo:

Para acessar ao arquivo completo com os cartões e as instruções para a confecção do jogo, clique nos links abaixo:

Jogo da memória conceitual: arquivo no formato Power Point, editável, para você colocar os conceitos e figuras antes de imprimir.

Jogo da memória conceitual: arquivo em pdf

Espero que vocês utilizem esse jogo em sala de aula! Além de ser fácil, é uma atividade barata e que, com certeza, irá mobilizar seus alunos.

Até a próxima,

Professora Nathália

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