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Experiência sobre ciclo da água: roteiro pronto para baixar

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Minha dica de hoje é uma aula prática com experiência sobre o ciclo da água. Apesar de ser um conteúdo abordado em vários anos durante a escola, é sempre possível fazermos uma experiência para diversificar.

Essa aula prática é recomendada para alunos do 5° e 6° ano, mas você pode adaptá-la para sua turma. No roteiro da aula prática são trabalhadas as etapas do ciclo da água, de forma que os alunos colocam a “mão na massa”. É uma aula simples e não exige materiais caros.

Materiais

Para essa aula, os materiais são:

  • potes plásticos transparentes com tampa (semelhantes aos de alimentos) – 1 por grupo de alunos,
  • água morna/quente (minha sugestão é o professor já aquecer e levar em uma térmica) – calcule o volume considerando uns 2-3 dedos de água por pote/grupo,
  • corante azul (pode ser de alimentos ou qualquer outro, que seja solúvel em água e que não seja tóxico) – teste o corante antes para ver quantas gotas/gramas serão necessárias por pote/grupo,
  • palito de sorvete ou colher para misturar a água e o corante – 1 por grupo,
  • roteiro (que você pode baixar abaixo) – 1 por aluno

Roteiro

Essa aula prática pode ser feita em laboratório ou até na sala de aula, caso a escola não tenha laboratório disponível. É importante que o professor fique atento quando os alunos estiverem mexendo com a água quente, o ideal é que o professor coloque a água no pote.

Espero que gostem da dica!

Até a próxima,

Professora Nathália

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Trabalhando os conceitos de fisiologia vegetal em sala de aula: vídeo sobre o cultivo do lúpulo no Brasil (Globo Rural)

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje trago um vídeo do programa Globo Rural para tratar de assuntos de fisiologia vegetal e botânica em geral na sala de aula. Muitas vezes os conceitos que envolvem o estudo das plantas são difíceis, os nomes são complicados, exigem bastante atenção e parecem “distantes” da realidade. Assim, sempre que encontramos um material que mostra na prática os conceitos relacionados à botânica e fisiologia vegetal é sempre útil mostrar aos alunos.

Neste vídeo que passou no programa Globo Rural em 20 de fevereiro de 2022 vários conceitos podem ser trabalhados em sala de aula. Deixo alguns deles marcados e explicados aqui embaixo:

  • Uso das plantas e suas partes na indústria – lúpulo e o uso da lupulina (extraída da flor)
  • 01 min 30 seg – planta trepadeira – podemos abordar o conceito de planta trepadeira e o mecanismo fisiológico/hormonal responsável por essa subida dos ramos da planta em um suporte (tropismo)
  • 01 min 42 seg – escrita de nomes científicos/binomial – podemos explicar como os nomes científicos são escritos (itálico ou grifado, em latim ou latinizados) e dar o exemplo do nome da planta de lúpulo, que em latim tem relação com um lobo atacando sua presa (veja a explicação no vídeo).
  • 02 min 04 seg – luz do sol X crescimento da planta – podemos abordar a importância do sol para o crescimento da planta (fotossíntese) e, dependendo da série, os mecanismos fisiológicos/hormonais envolvidos, como fotoperíodo e hormônio auxina.
  • 03 min 22 seg – a importância dos nutrientes e da água no crescimento das plantas – podemos explicar como as plantas, assim como nós, também necessitam de nutrientes e de água para crescer e se desenvolver.
  • 06 min 40 seg – propagação vegetativa de plantas – podemos explicar e dar exemplos de como as plantas podem ser propagadas pelo método de propagação vegetativa/estaquia (reprodução assexuada).

É sempre importante ressaltar que os vídeos, assim como outros recursos didáticos, devem ser usados em aula de maneira complementar, trazendo assuntos novos ou complementando conteúdos já passados em aula. Um vídeo ou filme não deve ser simplesmente “jogado” em aula e muito menos usado para substituir um professor.

Lembrando que acima eu coloquei algumas sugestões para você, professor, tratar em aula, mas o vídeo é bem interessante e tem muitos outros assuntos que podemos abordar, como agricultura, reações químicas, separação de misturas, etc.

Espero que gostem da dica!

Até a próxima,

Professora Nathália

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Dica de canal no YouTube com vídeos de ciências em português: “De onde vem?”

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje trago uma dica de canal com vídeos bem interessantes para você, professor, usar nas aulas de ciências: o “De onde Vem?”.

Nesse canal tem inúmeros vídeos bem didáticos que mostram a personagem Kika, de 6 anos, que é super curiosa e sempre tem perguntas sobre o mundo ao seu redor. No canal temos vídeos em português que contam:

  • De onde vem o raio?
  • De onde vem o vidro?
  • De onde vem o sal?
  • De onde vem o pão? (esse eu já usei várias vezes nas minhas aulas sobre fermentação e os alunos adoram)

É importante que o professor use os vídeos como um recurso introdutório a um conteúdo, como uma forma de revisão ou como forma de passar assuntos novos aos alunos. O vídeo, por si só, não é uma aula completa, mas um recurso auxiliar.

Os vídeos desse canal, além de serem em português, são curtinhos, ótimos para mostrar em aula. Se você não quiser ou não puder mostrar o vídeo em aula, você pode pedir aos alunos para acessarem o vídeo em casa, pelo celular, tablet ou notebook. Sabemos o quanto essa geração atual tem facilidade com os recursos tecnológicos.

Acesse o canal, assista aos vídeos e use aqueles que forem úteis para sua aula.

Espero que gostem da dica do post de hoje.

Até a próxima,

Professora Nathália

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Volta às aulas: regras para boa convivência na sala de aula (modelo pronto para imprimir)

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Na semana passada eu trouxe uma dica de atividade para o retorno às aulas, uma nuvem de palavras. No post dessa semana trago um modelo pronto para você, professor, imprimir com algumas regrinhas para boa convivência em sala para os alunos colarem em seus cadernos.

Lembrando que, apesar de serem tidas como “chatas”, regras são importantes para que se estabeleça um bom ambiente de aprendizagem em sala de aula e também em qualquer outro local; como seres humanos, precisamos de combinados para que a vida em sociedade não se torne um caos.

Ao fazer esses combinados com os alunos faça de maneira leve, mais descontraída, mas ainda assim reforçando a importância da boa convivência entre professores, alunos e todos os outros agentes de uma escola.

Abaixo deixo a imagem desse roteiro com as regrinhas e também o link para você, professor, fazer o download do arquivo pronto para ser editado (e daí você pode colocar suas próprias regrinhas) e/ou impresso.

Quer mais dicas? Veja abaixo algumas sugestões para a primeira aula do ano letivo:

  • Se tiver alunos novos é muito importante que eles sejam apresentados aos demais, para que se sintam parte da turma e fiquem confortáveis. Se eles quiserem, peça que falem sobre eles mesmos.
  • Que tal um vídeo curto, uma música ou um jogo? Atividades desse tipo ajudam a “quebrar o gelo” e aliviam o nervosismo e a ansiedade da volta às aulas. Sugestão de vídeo para mostrar aos alunos (na aula de ciências): What a wonderful world – BBC
  • E mais do que nunca: se você está trabalhando presencialmente não se esqueça dos cuidados para evitar se contaminar com o coronavírus: álcool em gel sempre que não for possível lavar as mãos com água e sabão, distanciamento social, máscara (que deve ser trocada várias vezes, principalmente pois as gotículas de saliva umedecem o tecido) e evitar aglomerações. Estamos vivendo um momento delicado e que exige muita atenção e cuidado por todos e para todos.

Espero que tenham gostado das dicas do post de hoje.

Até a próxima,

Professora Nathália

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[uma breve pausa]: Férias para a Coruja Bióloga

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje é o nosso último post do ano de 2021!

Agradeço muito todas as visitas que tivemos no blog. Em um ano ainda cheio de desafios, alternando entre ensino presencial e remoto, com muitas incertezas na educação, foi muito bom contar com as visitas e comentários aqui.

Veja um breve resumo do ano de 2021 no blog:

Em 2022 estaremos de volta com muitas dicas, roteiros de aulas, de experiências e indicações de filmes, músicas, sites e apps.

Um Feliz Natal e um próspero 2022!

Até a próxima,

Professora Nathália

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Atividade “complete os espaços em branco”: site gratuito para montar sua própria atividade (grátis)

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Minha dica de hoje é para você, professor, montar sua própria atividade do tipo “preencha os espaços em branco” através de um site gratuito e no qual você pode customizar sua tarefa.

Como professores sabemos o quanto essas atividades como caça-palavras, complete as frases, cruzadinhas, são instrumentos de avaliação e revisão de conteúdo super interessantes de serem usados em aula. No entanto, nem sempre é muito fácil criar e montá-las “na mão”; assim, quando eu encontro algum site que faz isso, eu logo venho aqui compartilhar com vocês.

O site de hoje é em inglês, mas é muito intuitivo e fácil de usar. Você consegue montar sua atividade, customizar layout, cores, letras e salvar para imprimir e disponibilizar aos alunos.

Abaixo eu deixo um roteiro com todos os passos para vocês:

  1. Acesse o site: https://www.theteacherscorner.net/
  2. No menu esquerdo, coloque o mouse (sem clicar) em “Printable Worksheets” e depois clique em “Cloze/Fill in the blank”

3. Na nova página que vai abrir vá montando sua atividade conformo coloco no esquema abaixo. Lembrando que, apesar do site ser em inglês, você poderá fazer a atividade em qualquer língua.

4. Siga as instruções abaixo para escrever sua frase e selecionar a palavra que será substituída pelo espaço em branco e irá para a caixa de palavras.

Dica 1: se sua “palavra” for composta por duas partes e você quer juntá-las (exemplo: polinização cruzada), escreva separando as partes por um underscore (traço baixo). Exemplo: polinização_cruzada

Dica 2: se sua palavra estiver junto a um sinal de pontuação e você não quer que fique assim (exemplo: cruzada.), escreva separando a palavra do sinal de pontuação por um espaço. Exemplo: cruzada(espaço).

Dica 3: se quiser editar novamente a frase clique no lápis (canto inferior direito).

5. Depois de escrever todas as suas sentenças (máximo 15) e selecionar as palavras que serão substituídas por um espaço em branco, selecione as fontes que você deseja usar (eu sempre uso Arial (que é o padrão do site) e Times New Roman) e depois clique em “Generate Worksheet”. Evite usar fontes muito cursivas ou cheias de ornamentos pois elas atrapalham a leitura, principalmente em textos longos. O ideal é usar fontes serifadas, como a Times New Roman, já que a serifa (tracinho na letra) facilita a leitura.

6. Na nova página que irá se abrir você já terá sua atividade pronta. Agora, você pode customizar algumas características, como aumentar o tamanho da letra, mudar as cores, adicionar imagens, etc.

Exemplo 1: clicando no menu lateral esquerdo>name/date line :

Exemplo 2: clicando no mesmo menu em > title line

Exemplo 3: no mesmo menu em > word bank options:

Exemplo 4: no mesmo menu em > add an image:

Adicione uma imagem a partir do seu computador (certifique-se que a imagem não tenha direitos autorais ou que possa ser usada gratuitamente para fins educacionais).

Se você não quiser customizar sua tarefa é só dar um printscreen da tela e colar em um documento do word, por exemplo, ou clicar em “Save as” no menu lateral esquerdo, depois escolher se você deseja salvar em imagem ou pdf (eu prefiro pdf e no tamanho A4, pois fica prontinho para imprimir).

Na nova janela que irá abrir clique no ícone de seta ao lado do ícone de impressora e salve em seu computador. NÃO feche a janela antes de salvar a atividade ou então ela será perdida.

E prontinho! Sua tarefa está feita e pronta para ser usada. Fácil, né? Com o tempo, depois de mexer bastante nessa ferramenta, você conseguirá mudar mais coisas e deixar sua tarefa cada vez mais com a sua cara. Esse site tem muitas opções de tarefas, recomendo que vocês explorem os diferentes recursos.

O roteiro que eu deixo aqui é o mais simples possível, mas existem muitas opções e ferramentas no menu lateral esquerdo do site. Se você entende um pouco de inglês com certeza poderá explorar mais as opções.

Espero que tenham gostado da dica de hoje!

Até a próxima,

Professora Nathália

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Atividade com pintar, recortar e colar: as partes que formam o solo (ciências)

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje trago uma ideia de atividade com pintar, recortar e colar para fixar o conteúdo sobre as partes que formam o solo.

Essa é uma atividade que já fiz inúmeras vezes durante minhas aulas de ciências e os alunos adoram. Como professora, vejo o quanto é importante os alunos mobilizarem conteúdo de outras disciplinas durante as aulas de ciências. Atividades de pintar, recortar e colar, por exemplo, são muito comuns na disciplina de artes, mas podem – e, no meu ponto de vista devem – ser também usadas em outras aulas. Isso deixa as aulas mais dinâmicas e mais divertidas. Apesar de eu poder, como professora, abordar esse assunto através de um simples questionário ou um esquema no caderno, colocar os alunos para pintar e montar esse esquema em seus cadernos sempre trouxe bons resultados, pois os alunos se indagam mais e prestam mais atenção à tarefa, já que precisam retomar o conteúdo aprendido e aplicar na atividade.

A proposta é que cada aluno receba uma folha de atividade com o roteiro impresso (deixo o roteiro disponível no link abaixo). A partir desse roteiro eles devem pintar, recortar e colar cada uma das partes que formam o solo de baixo para cima (no caderno ou em outra folha de sulfite) montando, assim, o perfil de um solo formado.

Link do roteiro aqui.

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>>Para relembrar….

O solo é formado a partir do intemperismo (=degradação) de uma rocha (a chamada rocha-mãe). O intemperismo pode ser físico (temperatura, pressão, chuva), químico (ação de enzimas) ou biológico (ação de seres vivos). Essa divisão é didática, já que é difícil separar/individualizar esses processos na natureza.

A rocha-mãe degradada pelo intemperismo forma pequenos blocos de rochas, que vão se degradando e formando partículas cada vez menores (como um “pó” de rocha); estas são as partes minerais (inorgânicas) que formam o solo (areia, argila, silte). Mas não podemos nos esquecer que no solo também existem as partes orgânicas, como os seres vivos que ali habitam e seus restos, e outras partes inorgânicas, como a água e o ar.

A composição do solo é, basicamente, o quanto que um solo apresenta de cada uma dessas partes. Assim, por exemplo, solos argilosos são ricos em argila.

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A partir da explicação acima, no contexto dessa tarefa que coloco aqui, podemos ter como o perfil de um solo o seguinte esquema:

ROCHA-MÃE -> FRAGMENTOS DE ROCHA -> AREIA, ARGILA, SILTE, RESTOS ANIMAIS, RESTOS VEGETAIS, ÁGUA, AR -> PLANTA

* OS FRAGMENTOS DE ROCHA PODEM TAMBÉM ESTAR PERMEADOS PELAS PARTES ORGÂNICAS E DEMAIS PARTES INORGÂNICAS DO SOLO. DE MODO GERAL, AS CAMADAS SUPERIORES DO SOLO SÃO AS MAIS RICAS EM MATÉRIA ORGÂNICA. NESSA TAREFA EU OS COLOCO SEPARADOS APENAS PARA FINS DIDÁTICOS.

Resposta esperada da atividade.

Lembrando que essa é a resposta esperada para a atividade, mas você, professor, poderá aceitar e discutir outras possibilidades, sempre respeitando o fato de que a camada mais inferior do solo é a rocha-mãe e a camada superior é o horizonte que vemos, onde vivemos, onde as plantas habitam, etc.

Veja abaixo um exemplo de esquema de horizonte do solo:

Essa atividade pode ser feita com os anos do EFII e serve como uma revisão para o conteúdo sobre formação e constituição do solo. Como eu mencionei, já fiz essa atividade com meus alunos várias vezes e eles adoram, pois é uma mistura de artes e ciências.

Espero que vocês gostem da dica do post de hoje.

Até a próxima,

Professora Nathália

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Aula prática sensorial com as plantas + roteiro completo com a atividade

Professor(a): não se esqueça de aquedar a aula às medidas de prevenção à COVID-19. Oriente os alunos no sentido de que retirem a máscara apenas quando necessário, não compartilhem materiais e lavem as mãos após a aula.

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje trago uma dica de aula prática com plantas: atividade sensorial com as plantas e suas partes.

Todos nós professores sabemos que muitos alunos não gostam das aulas sobre as plantas. Realmente “decorar” os ciclos das plantas, os nomes das partes reprodutivas, os grupos, não é algo muito interessante. Então que tal fazer uma aula prática? Essa é a proposta da dica de hoje.

A proposta é que os alunos consigam perceber e identificar características sensoriais da plantas, como textura, rigidez, cheiro, gosto, cores, formas. Ao final da atividade, além de explorar a diversidade dessas características das plantas, os alunos poderão associar essas características com alguma razão biológica/evolutiva. Por exemplo: por quais razões as plantas podem ser amargas? (muitas vezes para evitar a predação por herbivoria, por exemplo); por quais razões as flores são cheirosas? (para atrair polinizadores); por quais razões o caule é rígido? (para sustentar a planta), etc.

Nessa aula prática vamos focar nas angiospermas e suas partes. O roteiro (que eu disponibilizo gratuitamente, em português e pronto para ser usado está nesse link) pode ser parte de uma aula de ensino fundamental II ou de ensino médio; cabe ao professor avaliar sua serventia bem como a profundidade com que os conteúdos serão discutidos.

Materiais

  • plantas e partes de plantas diversas: hortelã, louro, manjericão, salsinha, cebolinha, cactos ou plantas carnosas (evite aquelas que apresentam espinhos muito grandes), flores de diversas cores e tamanhos (como rosas, onze-horas, girassol, orquídea, etc).
  • etiquetas para identificar as plantas/partes das plantas.
  • roteiro de aula (link acima).

O ideal é que os alunos trabalhem em grupos, se for possível, e tomando todos os cuidados de prevenção à COVID-19. Sugiro aos professores que lavem as plantas/partes das plantas que serão experimentadas e verifique se não há bichinhos, sujeira ou até mesmo espinhos grandes que possam machucar os alunos. Lembrando que essa aula pode ser feita no laboratório de ciências e também em sala de aula. Verifique junto à coordenação de sua escola a possibilidade de algum aluno ser alérgico a alguma planta. Utilize apenas plantas que são seguras para consumo e manuseio, não use plantas que tenham látex ou que possam ser venenosas.

Procedimento

  • Leia o roteiro de aula com os alunos e junto deles vá disponibilizando as plantas e dando tempo o suficiente para que façam as atividades. Depois, conduza uma reflexão sobre o que aprenderam, de preferência peça para que os grupos compartilhem com a sala o que acharam mais interessante da aula prática.

Esse tipo de aula prática, que traz curiosidades e estimula os alunos de uma maneira bem diferente daquela em que eles estão acostumados, é muito rica e traz muito aprendizado. Além de ser uma aula simples, é fácil de conseguir as plantas, seja numa feira, horta, praça, jardim ou até mesmo na sua casa.

Espero que tenham gostado da dica de hoje,

Até a próxima,

Professora Nathália

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Geniol: como criar seu próprio caça-palavras online e gratuito

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Minha dica no post de hoje é um site no qual você pode criar seu próprio caça-palavras: o Geniol.

Como professores sabemos como é difícil diversificar os tipos de tarefas e atividades que passamos aos nossos alunos.

Muitas vezes, na correria do dia a dia, acabamos trabalhando apenas questões discursivas, testes, interpretação de texto. Mas é muito importante mudar os recursos pelos quais cobramos os conteúdos dos alunos; diversificando as formas de avaliação, atingimos mais alunos e conseguimos entender melhor o quanto de assunto foi aprendido pela turma.

Por isso, trago a dica do site Geniol. Nele é possível criar seu próprio caça-palavras, com as palavras que você quiser – de acordo com o conteúdo que você está tratando em aula.

Além de ser muito fácil de usar, o recurso é gratuito, em português, permite escolher entre as dificuldades da atividade e o site em si é muito amigável.

Muitos conteúdos que tratamos em aula têm termos que são difíceis de serem entendidos e memorizados; assim, quando trabalhamos um caça-palavras estamos reforçando esses conceitos com os alunos e de maneira mais divertidade, descontraída.

Abaixo eu coloco um roteiro completinho de como criar seu próprio caça-palavras no Geniol.

  1. Acesse o site Geniol: https://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/
  2. Preencha corretamente o título da tarefa, escolha o nível de dificuldade, o tamanho do quadro (em linhas e colunas já pré-estabelecidas) e insira as palavras, uma por linha.
3. Clique em criar. Uma nova janela vai se abrir. O primeiro caça-palavras é o que você pode trabalhar com seus alunos, pois é o que tem as palavras “escondidas”.

4. O segundo caça-palavras é o “gabarito”, que tem as localização das palavras.

5. Clique em “Imprimir” logo acima do primeiro caça-palavras. Você pode salvar o primeiro caça-palavras (sem o gabarito) em pdf. Esse passo pode variar de computador para computador e de sistema para sistema. Coloco abaixo como eu faço no meu computador (Windows, Google Chrome).
6. Se você quiser, poderá dar um “print” no caça-palavras, “colar” no word e dar uma personalizada na sua tarefa, mudando as cores, fontes, inserindo imagens, etc. Por fim, você poderá imprimir, salvar em word ou em pdf a tarefa e compartilhá-la com sua turma de alunos.

Como eu disse, esse site Geniol é muito bom pois é super fácil de ser usado, é gratuito e você, professor, pode adequar as palavras ao conteúdo que você está trabalhando em aula.

Espero que vocês tenham gostado da dica de hoje e usem esse recurso super legal.

Até a próxima,

Professora Nathália

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FERMENTAÇÃO, A MASSA DE PÃO E A EXPERIÊNCIA DA BOLINHA

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje trago uma dica de atividade prática para vocês trabalharem o conteúdo de fermentação. Essa atividade se baseia em uma dica de cozinheiros de “mão cheia”: ao fazer um pão em casa, deixe a massa descansando e coloque-o para assar apenas quando a bolinha de massa crua flutuar na água”. Veja o exemplo abaixo.

Mas que bolinha é essa? Por que isso ocorre? Vamos entender do ponto de vista científico o que ocorre na fermentação e vamos observar evidências dessa reação química com uma experiência fácil de ser feita. Vamos lá!

Temos que relembrar primeiro o que é a fermentação feita pelas leveduras (popularmente chamadas de fermento biológico, vendidas em mercados e padarias). As leveduras são fungos unicelulares (portanto, microscópicos) que realizam o processo de fermentação, transformando açúcar em gás carbônico (CO2), álcool e energia (ATP) para sua sobrevivência. Como você pode ver, é produzido álcool nessa reação; assim, ela é chamada de fermentação alcoólica.

Essa reação é usada em indústrias para a produção de álcool combustível, cerveja, vinho e também é o mesmo processo de ocorre na fermentação da massa de pão (de padaria ou aquele que você pode fazer na sua casa). Focando no processo fermentativo do pão, após um tempo da mistura de ingredientes feita, as leveduras liberam o CO2 que, por ser um gás, deixa a massa de pão fofinha (é possível inclusive observar pequenos “buraquinhos” no pão) e álcool, que evapora quando o pão é assado. Para que o pão fique bem fofinho e com a massa leve, as leveduras precisam ter tempo o suficiente para produzir o CO2, formando as bolhas com ar dentro do pão. Assim, quando a massa de pão cresceu o bastante e está cheia de CO2, ela está pronta para ser assada.

Muitos cozinheiros têm uma dica para saber quando colocar o pão para assar: após amassar o pão e no momento de colocá-lo para crescer, faça uma bolinha com a massa crua, coloque num copo com água e observe. Quando a bolinha de massa flutuar na água, o pão já cresceu o bastante e pode ser assado. Mas por que isso acontece? Bom, quando as leveduras produzem bastante CO2 – pelo processo de fermentação – a massa fica mais “leve” e flutua na água. Assim, isso é uma evidência física e observável de que o pão está pronto para ir ao forno.

O tempo que leva para que a bolinha flutue depende da temperatura do local, já que quanto mais quente, maior a velocidade da fermentação (mais rápido as leveduras “trabalham”) e leva menos tempo para a bolinha flutuar.

Esse “experimento caseiro” pode ser usado em sala de aula para mostrar uma evidência do processo fermentativo e para mostrar a influência da temperatura na fermentação. Se a bolinha de massa for, por exemplo, colocada em água morna, a bolinha flutuará mais rapidamente do que uma bolinha colocada em água fria.

Coloco a seguir roteiro completo dessa aula sobre fermentação, inclusive para ser baixado e usado por vocês.

  • Baixe em .word (editável)
  • Baixe em pdf
———————————————————Roteiro: parte 1——————————————————
———————————————————Roteiro: parte 2——————————————————
—————————-Roteiro: parte 3——————————-

Mas, e se eu não puder fazer essa experiência em aula, por falta de recursos ou por conta de estarmos com aulas remotas? Bom, você pode ainda fazer essa atividade, seguindo o roteiro, de maneira apenas teórica. Os alunos aprenderão com a atividade, mesmo que apenas na teoria.

Mas, se você puder trabalhar no laboratório/cozinha da escola ou mesmo nas aulas remotas (você, professor, fazendo e mostrando aos alunos), a experiência vai ser mais legal e interativa.

Com materiais simples e baratos você pode trazer esse conteúdo para sala de aula! Espero que goste da dica e faça com seus alunos.

Até a próxima,

Professora Nathália

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Para saber mais/referência

Ideia e roteiro de aula prática adaptados pela autora com base em atividade proposta pelo livro Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano, de Eduardo Leite do Canto & Laura Celloto Canto Leite, 7ª edição, 2019, editora Moderna (manual do professor). (página 79-80)