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Coruja Bióloga entrevista: Profa. Taitiâny Kárita Bonzanini

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

Hoje temos a nossa última entrevista do mês temático sobre a profissão professor e a entrevistada de honra é a Profa Taitiâny Kárita Bonzanini, da ESALQ/USP. A professora Taitiâny é responsável por algumas disciplinas de licenciatura dos cursos da ESALQ e também é coordenadora do pólo de Licenciatura em Ciências de Piracicaba/SP e Jaú/SP. A professora Taiti foi minha orientadora durante o período em que dei aula para o curso de licenciatura e também minha professora da graduação. Hoje ela compartilha conosco um pouco da sua longa vivência na área da educação. Vem conferir!

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1)Primeiramente, gostaria de saber qual sua formação na graduação e pós-graduação e quais instituições (universidade, faculdade) frequentou.

Resposta: Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas – UNESP, campus Bauru;

Pós Graduação: Mestrado e Doutorado em Ensino de Ciências – UNESP,  campus Bauru;

2) Como e quando a profissão professor surgiu em sua vida? Você teve dúvidas com relação a seguir na carreira?

Resposta: A profissão esteve presente desde sempre em minha vida, quando criança sempre respondia que ao crescer queria ser professora. Quando iniciei a lecionar, estava no segundo ano do curso de graduação e atuava como professora substituta e cheguei a ter dúvidas se gostaria de prosseguir na profissão, pois as condições das escolas se mostravam decadentes. No entanto, a satisfação e o contato com os estudantes impulsionavam meu trabalho e a vontade em continuar na profissão.

3) Na sua opinião, na profissão de professor quais são as principais dificuldades enfrentadas em sala de aula?

Resposta: As dificuldades residem na organização do atual ensino público, com muitos alunos em sala de aula, ausência de materiais, alunos que não querem estudar. Soma-se a isso o desprestígio social da profissão e os baixos salários.

4) Na sua opinião, a figura do professor é valorizada e respeitada pela sociedade?

Resposta: Infelizmente não. O professor de educação básica é demasiadamente desvalorizado pela sociedade. Isso não ocorre com o professor universitário, que ainda é visto com maior prestígio pela sociedade.

5) Todo professor tem uma “assinatura”, uma marca, algo que o faz ser lembrado pelos alunos; o que você considera a sua “assinatura”?

Resposta: Nunca pensei que pudesse ter uma marca, uma assinatura…. sinceramente não sei se possuo, mas se pudesse escolher gostaria que meus alunos aprendessem comigo que fazer aquilo que gosta e da melhor forma possível é um caminho para a felicidade, própria e de demais pessoas ao nosso redor. Gostaria que levassem de minhas aulas, ou disciplinas, que não importa qual profissão pretende exercer, mas que se escolherem a profissão professor essa escolha não pode trazer prejuízo aos demais, e ela precisa ser desempenhada cada dia melhor.

6) Quais as maiores gratificações que a carreira de professor lhe proporcionou ou proporciona?

Resposta: Um professor nunca consegue calcular o alcance de sua ação, ele forma pessoas que formarão outras pessoas, e isso é a melhor gratificação da carreira. Poder compartilhar com estudantes seus pensamentos, reflexões e ouvir a delas é muito enriquecedor do ponto de vista das aprendizagens. É gratificante aprender com os alunos, ouvir que gostam e sentem-se motivados com as discussões de aula. É gratificante ver seus alunos seguindo caminhos que escolheram, estudando, pesquisando, trabalhando, pois em algo sei que contribui.

7) Qual a sua mensagem para os colegas de profissão e para aqueles que querem seguir a carreira de professor?

Resposta: Ser professor e acima de tudo ser um profissional comprometido com a profissão, e isso requer estudo constante, do conteúdo que se ensina, do currículo, das formas e recursos para se ensinar. Nesse processo realizar uma parceria com o aluno é fundamental. Ser parceiro é trocar e compartilhar conhecimentos, estar disposto a ouvir e aprender com o outro, entender quem é o outro e quais seus anseios, objetivos e necessidades. Ser professor é provocar mudanças, é inspirar e proporcionar que os sonhos possam ter asas.

Taiti, foi muito bom conhecer um pouco mais sobre sua trajetória como professora. Obrigada por compartilhar conosco sua vivências, experiências e opiniões. Você é com certeza uma inspiração para nós!

Obrigada!

Professora Nathália

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Coruja Bióloga entrevista: Profª Fernanda Bacellar

Olá, queridos professores, alunos e leitores!
Dando continuidade ao mês temático do Coruja Bióloga, hoje a entrevista é mais do que especial! A entrevistada de hoje é a professora Fernanda Bacellar, coordenadora do Centro de Estudos Linguísticos (CEL) da ESALQ/USP. A Profª Fernanda foi minha professora de inglês durante todo o período que cursei graduação e pós-graduação na ESALQ. Muito carinhosa, didática e cheia de conselhos, a Fer nos conta um pouco sobre sua trajetória na profissão docente. Vem com a gente saber mais!

1) Primeiramente, gostaria de saber qual sua formação na graduação e pós-graduação e quais instituições (universidade, faculdade) frequentou.

Resposta: Graduação: Universidade do Sagrado Coração de Jesus – USC – Bauru/SP. Curso de Letras: Português e Inglês.

Pós-graduação (mestrado e doutorado): Universidade de São Paulo – USP – São Paulo/SP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas em Semiótica e Linguística Geral (Área de Concentração em Terminologia).

2) Como e quando a profissão professor surgiu em sua vida? Você teve dúvidas com relação a seguir na carreira?

Resposta: A minha maior inspiração foi a minha mãe que também era professora de ensino fundamental e após realizar intercâmbio para os EUA para fazer o Ensino Médio (3 anos), descobri-me como Professora de Inglês.

3) Na sua opinião, na profissão de professor quais são as principais dificuldades enfrentadas em sala de aula?

Resposta: Hoje a maior dificuldade que o professor enfrenta em sala de aula é a sua concorrência com a high technology, ou seja, os alunos estão em busca de informações rápidas e resultados a curto prazo de tempo. Cabe ao professor, utilizá-la a seu favor para implementar a qualidade de suas aulas.

4) Na sua opinião, a figura do professor é valorizada e respeitada pela sociedade?

Resposta: Infelizmente não porque não existe interesse por parte de nossos governantes em terem uma sociedade consciente e crítica. A mudança tem que ocorrer de cima para baixo para que a figura do professor seja resgatada junto a sociedade.

5) Todo professor tem uma “assinatura”, uma marca, algo que o faz ser lembrado pelos alunos; o que você considera a sua “assinatura”?

Resposta: Um provérbio que repito sempre em sala de aula, Living and Learning, ou seja, Vivendo e Aprendendo.

6) Quais as maiores gratificações que a carreira de professor lhe proporcionou ou proporciona?

Resposta: O meu 14º salário oferecido pela gratidão dos alunos que tive a oportunidade de deixar minhas marcas.

7) Qual a sua mensagem para os colegas de profissão e para aqueles que querem seguir a carreira de professor?

Resposta: Infelizmente a Educação no Brasil não é para todos, a porta de entrada é estreita e cabe a nós professores abri-la cada vez mais. Vamos continuar espalhando sementes de conhecimento para que novas árvores cresçam e deem frutos alimentando novas gerações.

Querida Fernanda, obrigada por nos compartilhar suas opiniões e vivências! Você é uma inspiração para nós, professores!

Obrigada!

 

Professora Nathália

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Fonte da imagem: http://www.esalq.usp.br/boletim/node/426

 

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Coruja Bióloga entrevista: Profª Maria Carolina Quecine-Verdi

Queridos professores, alunos e leitores!

Hoje vamos conferir a segunda entrevista do mês temático sobre a profissão professor e em comemoração ao 1º ano do nosso blog. A entrevistada de honra de hoje é a professora Maria Carolina Quecine-Verdi, atualmente professora doutora no Departamento de Genética da ESALQ/USP, no campus de Piracicaba/SP. Tive o prazer de conviver com a Profª Carol desde a época de seu doutorado, quando eu era uma aprendiz no laboratório da nossa querida e saudosa Profª Aline Pizzirani-Kleiner. A Profª Carol sempre compartilha conosco seus ensinamentos e experiência de laboratório e hoje ela vai nos contar um pouco sobre sua trajetória na profissão docente. Vem conosco conferir!

1)Primeiramente, gostaria de saber qual sua formação na graduação e pós-graduação e quais instituições (universidade, faculdade) frequentou.

Resposta: Oi, fazendo uma auto-introdução, meu nome é Maria Carolina Quecine, formada em Engenharia Agronômica pela belíssima Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, onde também concluí meu doutorado direto junto ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas. Parte do meu doutorado foi realizado junto a USDA, Estados Unidos, na bela cidade de Corvallis-Oregon.

2) Como e quando a profissão professor surgiu em sua vida? Você teve dúvidas com relação a seguir na carreira?
Resposta: Tive enormes dúvidas, na verdade quando iniciei minha graduação tinha absoluta certeza que não queria ser professora. Entretanto, como a vida dá voltas, acabei entrando em um programa voluntário para funcionários do campus que não haviam concluído o ensino fundamental e médio, ou seja, supletivo. AMEI a experiência de passar conhecimento para pessoas adultas com uma bagagem enorme que mais me ensinavam do que aprendiam, a partir de então me apaixonei pela docência. Após, colaborei com a fundação de um cursinho voluntário, abrangendo mais ainda a minha experiência na docência. Assim, surgiu uma paixão e uma vocação genuína e hoje não me enxergo não sendo professora.

3) Na sua opinião, na profissão de professor quais são as principais dificuldades enfrentadas em sala de aula?
Resposta: Manter a motivação constante dos alunos é um grande desafio encontrado, além de sempre usar uma linguagem acessível a todos para que possamos “tocá-los” com nosso conhecimento.

4) Na sua opinião, a figura do professor é valorizada e respeitada pela sociedade?
Resposta: Antigamente foi muito valorizada, hoje infelizmente não há grande valorização dos professores de ensino básico e médio, pilares da sociedade. Na área acadêmica a situação está um pouco melhor, mas acredito que com o passar do tempo teremos também uma desvalorização. Onde chega um país sem educação?

5) Todo professor tem uma “assinatura”, uma marca, algo que o faz ser lembrado pelos alunos; o que você considera a sua “assinatura”?
Resposta: É difícil responder isso… Os alunos devem saber… 🙂 Mas acredito que meu bom humor na sala de aula.

6) Quais as maiores gratificações que a carreira de professor lhe proporcionou ou proporciona?
Resposta: Um exemplo que gosto muito: tive um aluno do supletivo, funcionário da ESALQ, que finalizou o ensino médio, foi fazer cursinho onde eu dava aula e depois fez curso técnico; quando comecei a ensiná-lo ele tinha concluído somente o ensino básico, então foi uma felicidade ver a evolução educacional de um ser humano parcialmente motivada por mim…

7) Qual a sua mensagem para os colegas de profissão e para aqueles que querem seguir a carreira de professor?
Resposta: É uma carreira linda, motivante, maravilhosa e, apesar da pouca valorização, vale a pena!!!
Adoro essa frase: “Mestre não é aquele que ensina, mas sim quem de repente aprende”
Felizmente estou em constante aprendizagem!!!!

 

Profª Carol, ficamos muito felizes de você ter nos contado um pouco sobre sua linda trajetória no ensino! Continue nos inspirando com sua alegria e carinho pela profissão!

Abraços,

Professora Nathália

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Fonte da imagem: http://www4.esalq.usp.br/pesquisa/node/562

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Coruja Bióloga entrevista: Profª Claudia B. Monteiro-Vitorello

No mês temático da profissão professor e em comemoração ao 1º ano do Coruja Bióloga tivemos o prazer de entrevistar vários professores e saber mais sobre a trajetória deles nessa profissão. Hoje a entrevista é com a professora Claudia Barros Monteiro-Vitorello, minha orientadora de Iniciação Científica e Mestrado e grande exemplo de pessoa e profissional. Atualmente ela é professora da graduação e pós-graduação na ESALQ/USP (Piracicaba/SP), além de pesquisadora também. Vem conosco conhecer um pouco mais sobre ela!

 

1)Primeiramente, gostaria de saber qual sua formação na graduação e pós-graduação e quais instituições (universidade, faculdade) frequentou.

Resposta:

1987 – Graduação em Ciência Biológicas – Universidade Estadual de Londrina (UEL);

1989 – Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP);

1994 – Doutorado Sanduíche em Genética e Melhoramento de Plantas – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP) e Departamento de Microbiologia – Michigan State University;

1996, 2004 – Pós-Doutoramento – Departamento de Microbiologia – Michigan State University e Jovem Pesquisador – FAPESP – Departamento de Fitopatologia – ESALQ – USP, respectivamente;

2015 – Livre-Docente – Genética Molecular – USP.

 

2) Como e quando a profissão professor surgiu em sua vida? Você teve dúvidas com relação a seguir na carreira?

Resposta: A Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) me mostrou que eu queria uma carreira acadêmica fazendo pesquisa. Não tinha naquele momento um desejo forte de dar aula, pois ficava sempre muito ansiosa em qualquer apresentação em público. Mas nunca tive dúvidas, depois de cursar a disciplina de Genética Básica, que eu queria ser Geneticista e Professora de Genética.

 

3) Na sua opinião, na profissão de professor quais são as principais dificuldades enfrentadas em sala de aula?

Resposta: Acho que hoje é o desinteresse dos alunos no formato de aprendizado que estamos acostumados. Isso é muito complicado, as gerações mais novas vivem em um mundo que os professores de universidade não conhecem, pois a mudança de comportamento do jovem mudou muito rápido. Nós professores estamos com dificuldade de nos conectar com os jovens alunos. Acho que a quantidade de informação disponível, assim como a facilidade de recuperar as informações na internet, tem dado a falsa sensação aos jovens do poder sobre o conhecimento. O que na verdade temos é informação disponível e não construção do conhecimento e capacidade de conexão dessas informações. Neste momento esse é o meu maior desafio. Manter o aluno interessado no que eu, com a minha formação e experiência, posso fazer para que eles se tornem profissionais capazes de enfrentar desafios e resolver problemas e não apenas responder questões de definições decoradas, mas sim utilizar as definições entendidas na solução de problemas.

 

4) Na sua opinião, a figura do professor é valorizada e respeitada pela sociedade?

Resposta: Não. O mais interessante é que todas as profissões precisam de professores! Não entendo como a sociedade pode ter tão pouca consideração pelas pessoas que são responsáveis por todo o resto! O desrespeito é a regra, e provavelmente vem de casa, do salário dos professores, das inúmeras horas para que o mesmo professor responsável pela formação das pessoas consiga dar uma boa formação aos seus próprios filhos.

 

5) Todo professor tem uma “assinatura”, uma marca, algo que o faz ser lembrado pelos alunos; o que você considera a sua “assinatura”?

Resposta: Ixi, não sei! Acho que sou dedicada e os alunos percebem que eu estou na sala de aula para ensinar tudo o que eu sei da melhor maneira que eu puder. Acho que dedicação à sala de aula e estar inteira no contexto do que eu estou ensinando me parece que é o que é mais percebido pelos alunos.

 

6) Quais as maiores gratificações que a carreira de professor lhe proporcionou ou proporciona?

Resposta: É ter uma distribuição normal das notas em avaliações! rsrsr

Eu quero que eles aprendam e tento fazer avaliações que contemplem os alunos que naturalmente se interessam mais pelo assunto que ministro e aqueles que se dedicam mesmo sem ter interesse. Isso logicamente influencia o desempenho.

Mas em relação a minha carreira as maiores emoções foram duas homenagens dos alunos de Graduação na Formatura! Acho que o reconhecimento do trabalho de ensino é algo que nunca ninguém pode tirar de mim.

 

7) Qual a sua mensagem para os colegas de profissão e para aqueles que querem seguir a carreira de professor?

Resposta: Eu amo dar aula, eu posso estar muito cansada ou doente, mas quando eu começo a conversar com os alunos algo muda dentro de mim. Apesar do que as pessoas as vezes falam “que ninguém merece ser professor!” (sim, já escutei isso!) eu tenho certeza que estou no lugar certo, fazendo a coisa certa e isso vale muito a pena!

 

Obrigada professora Claudia pela entrevista e por nos compartilhar suas vivências e opiniões! Que você continue sendo exemplo de docente para muitas pessoas!

Professora Nathália

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Foto: Plataforma Lattes

 

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E para que serve o professor mesmo?

Olá, queridos professores, alunos e leitores!

O post de hoje, em comemoração ao 3° aniversário do Coruja Bióloga e ao mês dos professores, traz um assunto que você talvez ache “batido”, no sentido de muito discutido: a importância de um professor.

Muitos acreditam que o professor tem apenas a função de ensinar. Mas os que assim pensam, na verdade, não sabem o verdadeiro significado da profissão professor. Esse é o meu objetivo com o texto de hoje. Vem comigo saber mais sobre essa linda profissão!

O substantivo professor tem sua raiz etimológica em um verbo do latim, profiteri, que significa declarar publicamente em frente a todos de maneira segura, professar em público; logo, alguém que professa é um professor.

E você já reparou como a palavra profissão e professor se parecem? Isso ocorre pois ambas tem a mesma origem em latim que citei acima o que, na verdade, faz todo sentido, afinal professor é a primeira profissão! Sem um professor não há outras profissões. E aí neste ponto já temos a primeira – e talvez maior – importância do professor: ensinar.

Professor é toda pessoa que se dedica a ensinar algo, em qualquer nível de ensino que seja: infantil, fundamental, médio ou superior e, portanto, tem a capacidade de formar todas as outras profissões: médicos, advogados, dentistas, engenheiros, artistas, etc.

Mas além de ensinar, ou seja, de transmitir e compartilhar conhecimento, o professor faz muito mais: ele também educa, ajudando os alunos a se desenvolverem nas suas capacidades físicas, intelectuais e morais; ele ouve, ajuda, aconselha, cuida. Vejam, ensinar é uma parte do que fazemos, uma parte de todas as funções, atribuídas ou não, que realizamos todos os dias nas escolas. E o mais incrível é que muitos desvalorizam nossa profissão justamente por não entendê-la por completo. Deve ser por isso que ouvimos muito por aí aquela famosa pergunta: “Mas você dá aula?”. Não, eu faço tudo isso que já citei e muito mais.

E que fossemos respeitados apenas pela nossa missão de ensinar: já seria um reconhecimento, uma honra. Mas infelizmente não é isso que vemos hoje em dia, com cada vez mais dificuldades enfrentadas na escola. Muitas pessoas, aliás, nem enxergam professor como uma verdadeira profissão, pois acham que aquele que é professor é, na verdade, apenas por falta de opção.

Apesar de toda dificuldade, cabe a nós, professores, honrar nossa profissão e ser o melhor que podemos dentro de nossas possibilidades e limitações, pois assim poderemos plantar uma semente na vida de nossos alunos, alunos que são justamente o futuro de nosso país.

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Apesar de curto e simples, o texto dessa semana foi uma forma que eu encontrei de esclarecer o que fazemos – e o quanto nos dedicamos –  apesar do cenário pouco favorável que encontramos muitas vezes.

Até a próxima!

Professora Nathália

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Para saber mais

[1] Origem da palavra. (sem data). Acessado de http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/professor/ em setembro de 2017

[2] Etimologia da palavra professor. (sem data). Acessado de http://english-ingles.com/pt/etimologia-da-palavra-professor/ em setembro de 2017

[3] Aldé, L. (sem data). Acessado de http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0033.html em setembro de 2017

[4] Domingues, J. E. (2015). Acessado de http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/a-escola-ensina-ou-educa/ em setembro de 2017

[5] Fonte da imagem: https://www.google.com/doodles/teachers-day-2016-ecuador